sábado, 16 de agosto de 2025

JERÔNIMO DIX-HUIT ROSADO MAIA

 


JERÔNIMO DIX-HUIT ROSADO MAIA, natural de Mossoró, na Mesorregião Oeste do Estado do Rio Grande do Norte, nascido no dia 21 de maio de 1922 e faleceu em 22 de outubro de 1996, filho do casal JERÔNIMO RIBEIRO ROSADO e ISAURA ROSADO MAIA, foi capitão  medico do serviço de saúde da gloriosa e amada Polícia Militar do Estado Rio Grande do Norte.nomeado em  28 de novembro de 1941, pelo Interventor Federal  RAFAEL FERNANDES GURJÃO (29-10-1935 – 03-07-1945). Foi chefe de Saúde da PMRN e se aposentou no posto de tenente coronel médico, por diversas vezes vi seu contra cheque no quartel do 2º BPM-Mossoró; foi deputado estadual, eleito em 19 de janeiro de 1947, foi deputado federal eleito em 03 de outubro de 1950, foi senador, eleito em 03 de outubro de 1958 foi prefeito de Mossoró em três mandatos, eleito em 15 de novembro de 1972, 15 de novembro de 1982 e em 03 de outubro de 1992.  Era um homem do povo. Apesar de vir de uma família tradicional e importante, dedicou toda a sua vida ao serviço público e à devoção pela terra onde nasceu. Deputado estadual duas vezes, deputado federal outras duas, senador e três vezes prefeito de Mossoró, viveu intensamente, deixando para a posteridade um dos mais impressionantes legados da história política e pública do Rio Grande do Norte.

“Quem não faz um pouco mais por sua terra, não fará nada pela terra de ninguém.” Foram frases assim que imortalizaram Dix-huit Rosado. Essa foi dita a João Goulart, durante visita oficial ao Rio Grande do Sul, no início da década de 1960, em resposta a uma “reclamação” do presidente a mais um pedido de Dix-huit por Mossoró.

O Velho Alcaide, como gostava de se denominar, fez de sua vida um romance digno de grandes escritores latino-americanos e de seu amor por Mossoró uma referência. “Quando eu falo de Mossoró, me lembro daquela canção: Não é amor, não é paixão; é obsessão. O que tenho por esta terra, ninguém pode duvidar, nem a minha mulher, nem meus filhos que me acompanham e que compreendem esse meu desespero, essa paixão por Mossoró”, dizia.

De fato, Dix-huit fez muito por Mossoró. Foi na sua gestão na presidência do Instituto Nacional do Desenvolvimento Agrário (INDA), governo Costa e Silva, que foi instalada a Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM), hoje Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA). E tantas outras obras que colocaram a cidade nos trilhos do desenvolvimento.

Homem grande, de estatura bem superior à média do brasileiro, Dix-huit tinha hábitos simples de camponês. Durante muitos anos, morou num apartamento pequeno demais para o seu tamanho, localizado em cima do antigo Cine Teatro Cid, do qual era proprietário-fundador.

Dix-huit nasceu no dia 21 de maio de 1912, era o 18.° filho do patriarca Jerônimo Rosado Maia, entre os 20 irmãos políticos, como o governador Dix-sept Rosado e o deputado federal de oito mandatos Vingt Rosado. Era casado com Dona Naide, que deu os filhos Liana Maria, Mário Rosado, Margarida Maria, Maria Cristina, Naide Maria e Carlos Antônio.

Ele queria morrer na cadeira de prefeito durante o expediente, fato que não aconteceu por pouco. Naquele 22 de outubro de 1996, ele acabara de chegar em casa, vindo da Prefeitura, quando respirou pela última vez. Há 21 anos, sem o Velho Alcaide.

Casado com NAYDE MEDEIROS ROSADO, PAI DE LIANA MARIA, MÁRIO ROSADO, MARGARIDA, MARIA CRISTINA, NAYDE MARIA e CARLOS ANTÔNIO

 

FONTE – JORNAL DE FATO E INTERNET

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